O processo de envelhecer é um processo inerente ao desenvolvimento humano e, por esse motivo, deve-se ter um cuidado específico para esta etapa.
Como bem afirma Okuma (1998):
"A velhice não é definível por simples cronologia, e sim pelas condições físicas, funcionais, mentais e de saúde do indivíduo, sugerindo que o processo de envelhecimento é pessoal e diferenciado."
Esta autora afirma, ainda, que o envelhecimento humano é a soma de vários processos, que envolvem aspectos biopsicossociais.
Vale ressaltar, ainda, que na velhice, assim como em qualquer outra idade, há pessoas saudáveis e doentes. Assim, muitas das enfermidades já estiveram presentes em outros momentos da vida, porém manifestaram-se em menor quantidade e, com a velhice, passam a "acelerar seu curso".
As alterações que ocorrem conforme envelhecemos podem ser anatômicas ou fisiológicas.
As anatômicas são as mais visíveis e que aparecem em primeiro lugar. Alguns exemplos são:
1. Pele ressecada (a pele torna-se mais quebradiça e pálida, daí a importância de hidratá-la e observar sua integridade);
2. Cabelos embranquecidos (que também caem com mais facilidade e não são substituídos na mesma velocidade, principalmente nos homens);
3. Enfraquecimento do tônus muscular e da constituição óssea (acarreta mudanças na postura do tronco e das pernas, acentuando as curvaturas da coluna vertebral);
4. Articulações endurecidas (a extensão dos movimentos reduz-se e produz alterações no equilíbrio postural e no caminhar).
Já as alterações fisiológicas, podem ser observadas, em maioria, por alguns fatores: lentidões do pulso, do ritmo respiratório e da digestão, por exemplo.
Com a análise das alterações, pode-se traçar um plano de cuidados específico para cada idoso. Um exemplo disso é: se um idoso demonstra sofrer quedas frequentes, o cuidado específico administrado deve ser particular, para que se minimize o número de quedas e evite maiores agravos.
Outra alteração frequente é a falha na capacidade de memorização, frequente no processo de envelhecimento. A perda da capacidade de memorizar não está diretamente associada ao processo de envelhecer, porém é frequente no envelhecimento pelo fato de que alterações fisiológicas e psicológicas interferem na memorização.
Ainda em relação às capacidades de memorização do idoso, também há um teste de avaliação cognitiva chamado Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Neste teste, o paciente responde uma série de questões que avaliam funções como orientação temporal, orientação espacial, memorização e recordação de palavras, atenção, cálculo, entre outras. A pontuação varia de 0 a 30 pontos, no qual 0 indica maior comprometimento cognitivo e 30, por sua vez, indica uma melhor capacidade cognitiva.
Mesmo com todas as alterações que, naturalmente, nosso organismo sofre no decorrer do envelhecimento, vale lembrar que nada substitui a alegria e a arte do cuidar, acompanhado dia após dia nos projetos da LAGUnB.
Escrito por: Ac. Enf. Carolina Ossege e Larisse Felix
Como bem afirma Okuma (1998):
"A velhice não é definível por simples cronologia, e sim pelas condições físicas, funcionais, mentais e de saúde do indivíduo, sugerindo que o processo de envelhecimento é pessoal e diferenciado."
Esta autora afirma, ainda, que o envelhecimento humano é a soma de vários processos, que envolvem aspectos biopsicossociais.
As alterações que ocorrem conforme envelhecemos podem ser anatômicas ou fisiológicas.
As anatômicas são as mais visíveis e que aparecem em primeiro lugar. Alguns exemplos são:
1. Pele ressecada (a pele torna-se mais quebradiça e pálida, daí a importância de hidratá-la e observar sua integridade);
2. Cabelos embranquecidos (que também caem com mais facilidade e não são substituídos na mesma velocidade, principalmente nos homens);
3. Enfraquecimento do tônus muscular e da constituição óssea (acarreta mudanças na postura do tronco e das pernas, acentuando as curvaturas da coluna vertebral);
4. Articulações endurecidas (a extensão dos movimentos reduz-se e produz alterações no equilíbrio postural e no caminhar).
Já as alterações fisiológicas, podem ser observadas, em maioria, por alguns fatores: lentidões do pulso, do ritmo respiratório e da digestão, por exemplo.
Com a análise das alterações, pode-se traçar um plano de cuidados específico para cada idoso. Um exemplo disso é: se um idoso demonstra sofrer quedas frequentes, o cuidado específico administrado deve ser particular, para que se minimize o número de quedas e evite maiores agravos.
Outra alteração frequente é a falha na capacidade de memorização, frequente no processo de envelhecimento. A perda da capacidade de memorizar não está diretamente associada ao processo de envelhecer, porém é frequente no envelhecimento pelo fato de que alterações fisiológicas e psicológicas interferem na memorização.
Ainda em relação às capacidades de memorização do idoso, também há um teste de avaliação cognitiva chamado Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Neste teste, o paciente responde uma série de questões que avaliam funções como orientação temporal, orientação espacial, memorização e recordação de palavras, atenção, cálculo, entre outras. A pontuação varia de 0 a 30 pontos, no qual 0 indica maior comprometimento cognitivo e 30, por sua vez, indica uma melhor capacidade cognitiva.
Escrito por: Ac. Enf. Carolina Ossege e Larisse Felix
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