Por Mariana Mourão O mundo todo vivência o fenômeno do envelhecimento populacional, isso quer dizer que o grupo das pessoas idosos está crescendo mais do que as demais faixas etárias (criança, adolescente e adulto). Em especial, o Brasil tem vivenciado um processo de transição demográfica muito mais acelerado em relação aos pais desenvolvidos: o que traz para a nação grandes desafios para adaptar a esse novo cenário. É inegável que o envelhecimento populacional é uma conquista para a sociedade. Podemos atribuir essa conquista ao sucesso obtido pelas políticas públicas que geraram melhorias nas condições de vida e de saúde da população (CAMARANO, 2006). Entretanto, muitos idosos no país ainda vivem numa realidade com desigualdade social e de acesso aos serviços de saúde. Isto traz à tona a necessidade do Estado e os gestores públicos proporem mudanças efetivas nos mais diversos setores: educação, habitação, trabalho, renda seguridade social e previdência entre outros. ...
Por Wender Ferreira do Santos Desde pequeno tenho um interesse e um fascínio pelos idosos. Lembro que uma vez perguntei para minha avó por que ela estava ficando “velha”. Ela me respondeu que todo mundo envelhece, que ninguém consegue “fugir disso” e que era natural. Ela reforça que não é possível evitar e que as pessoas podiam fazer “mil coisas” para ficarem com uma aparência de jovem, mas nunca deixariam de envelhecer. Confesso que não entendi e fiquei achando muito estranho a pessoa ficar com os cabelos brancos e com a pele enrugada. Eventualmente, perguntava às pessoas da minha idade, como primos amigos e colegas da escola, o que elas achavam de envelhecer. Duas respostas eram comuns: a primeira relaciona a aparência, que é ficar com os cabelos brancos, usar bengala, usar óculos e a pele enrugada; e a segunda que envelhecer era ruim e que o bom mesmo era ser “jovem”. Devido essas experiências acabei criando uma imagem em minha cabeça, um estereótipo/estigma que enve...